
Fernando Parré, músico, produtor musical, poeta, fotógrafo, filmmaker e pintor de Botucatu - SP, lançou no dia 2 de outubro o EP "Forja". O EP combina diferente estilos musicais: EDM & Downtempo, Darkwave & Lo-Fi, House & Dubstep, Jazz & Rock, Cumbia & Groove, Ciranda & Olodum, trazendo a música como síntese de diversidade em quatro faixas. "Quatro faixas, quatro lugares-formas de ser, estar, sentir e existir no mundo contemporâneo", diz Parré.
"Forja" foi composto no início de 2020, início da pandemia, quando tudo ainda era incerto. Ao longo de um ano e meio, a pesquisa artística percorreu duas grandes vias: visual e musical. Um processo criativo retroalimentado onde o musical direcionou o imagético, que por sua vez aprofundou e lapidou os conceitos e mensagens sonoras. Todo o EP se conecta perfeitamente, onde as músicas compõe uma narrativa mesmo sendo individuais. Além disso, o visual; cada música tem a sua arte individual e a capa é o conjunto das quatro.

"De início, músicas e letras que se faziam enquanto uma reza, um bem desejar e uma constatação de como se dão as forças que moldam as paisagens e as pessoas. De como o tempo, as presenças e os encontros são fundamentos de como agimos, acolhemos nossas fortalezas e fraquezas, alegrias e tristezas; de como lidamos com a pandemia, o neofascismo, com todo o passado que nos trouxe até o presente. De como fazer para transformar o necessário." - explica Fernando Parré.
O artista ainda explica que o nome "Forja" veio pelo significado epistemológico da palavra em latim: "oficina, ofício ou arte". "A forja que são nossas mãos, a arte de moldar o metal-realidade a partir do calor, da força e da delicadeza, precisão e insistência. Forja é ser pessoa e viver no tempo de agora", finaliza.
O EP "Forja" está disponível nas plataformas de streaming.
Ficha Técnica:
Fernando Parré - Composição, execução, co-produção e mixagem
Fainestai – Produção musical e fotográfica
Guilherme Chiappetta – Masterização
Nada Studio Criativo – Capa
Este EP foi uma ação realizada com recursos da Lei Aldir Blanc.
PRANTO, de ser pequeno perto da história, perto do necessário para mudar. Perto do tempo: passagem; vai, vem. De ver que as crises são plano em ação. Da morte que, agridoce, finaliza e recomeça. Da esperança enquanto verbo.
FESTA, dos movimentos opostos e complementares: o lento, gradual, pouco a pouco, e o rápido, súbito, de uma só vez. Do celebrar e insistir, se alimentar na força dos encontros – e desencontros. Do olhar a partir de um ponto e, com tantos outros pontos juntos, abranger a perspectiva conjunta, transformadora.
LUTA, de um dia após o outro, do desejo dos bons ventos, que geram movimento e arejam as ideias e sentires. Da ponte que somos entre chão e céu. Do cultivo que o tempo demanda. Das mãos, interface entre ser e estar. Do poder imenso que reside em cada pessoa.
LAR, dos lugares espaciais e subjetivos que habitamos, onde confortamos e acolhemos a nós mesmos. Das raízes, nutrição e sustento. Do lar partimos, ao lar chegamos, em lar estamos.
Kommentit